terça-feira, 29 de maio de 2012

Nossa fé merece respeito! Nossa religião merece respeito!




Nunca liguei para rótulos, títulos, diplomas, conhecimento cultural, ceticismo, teologias, teoria, anos de estudos... Por que isso não passa de exigências materialistas e literalmente falando: “politicagem de religião da boa vizinhança”... Coisas que não levaremos no caixão! (falo no sentido espiritual) Se temos que respeitar uma hierarquia para que haja respeito e separação em uma escala, que então seja feita, mas de forma humilde sem vaidade egocêntrica, sem os próprios titulados se colocarem em um pedestal, afinal todos não passam de seres humanos e não de um DEUS! Respeito deve existir sempre aos nossos superiores espiritualmente falando, mas não por que eles se acham “deuses”, afinal são assim que muitos se colocam em suas arrogâncias infundadas, temos que respeitar sim, mas por eles se mostrarem exemplos de humildade e caridade dentro daquilo que eles aprenderam e tentam ensinar... Entendam... Quando eu falo em respeito, é respeitar Babalaôs, Babas, Ogãs, ekéjì de verdade... E não “robôs”, “máquinas com manuais” que se intitulam seres evoluídos sem ser só pelo fato de ler um livro de um milhão de páginas e se acharem “sabidos” e não sábios.  Respeitar sim pessoas que levam a religião a sério, sem palhaçada, sem falso moralismo.
Podem me criticar se quiserem concordar ou não com a minha opinião, mas um Pai ou Mãe de Santo para carregar esse “titulo” deveria passar por todo processo como era feito “antigamente” (falo antigamente por que hoje em dia esta tudo muito renovado) e ainda assim devem estar preparados para tal responsabilidade... Hoje em dia basta fazer um cursinho de “macumbeiro” e muitos já se titulam o tal... Não sabem nem o que é vida, sacrifício, humildade, amor ao próximo... Não tem uma visão do que é fazer caridade... Do que é ter respeito e amor ao próximo... Não consegue fazer nada voltado para o bem que não seja visando seus interesses próprios... Fala em senzalas, sofrimento e não tem coragem de dar um prato de comida para quem tem fome...  Um monte de espertalhões querendo se dar bem em cima da fé dos outros.
Amor, fé, caridade, sensibilidade, humildade, vida, sacrifício, sentimentos não se aprende em cartilhas, nem apostilas, nem em livrinhos... sem essas peças fundamentais de nada valerá seus diplomas na parede!
Na minha humilde opinião a melhor lição e aprendizado vêm da vida, do que ensinam as nossas entidades, mentores, guias protetores, e não de um monte de mistificadores, Puritanos, marmoteiros safados.
Outra coisa... Não me refiro só a “sacerdotes” de Umbanda e Candomblé... Isso serve também para evangélicos, pastor, padres, budista; etc; etc; etc e tal... Qualquer um que pega em um microfone ou faz discurso hipócrita em suas casas, igrejas, templos que diz ser de caridade em nome de Deus ou Orixá, e na verdade suas atitudes e comportamentos são um arroto contraditório do que dizem e pregam. Não generalizando, mas muitos sabem que existe “Gentinha” assim, como também Graças a Deus existe os que são do bem e vive realmente a religião e o que ela ensina de verdade que é A Prática do bem sem olhar a quem, a fé, o amor e a caridade.

Não será medalhas e troféu ou diplomas de honra ao mérito que vai mostra quem realmente somos, e sim o esforço digno que fazemos para conquistar determinadas coisas... Agora basta sabermos colocar a consciência em pratica e em movimento, e nos questionarmos “O que eu realmente fiz para ser o que eu sou, para conquistar o que eu conquistei, para chegar aonde eu cheguei, para ser quem hoje eu sou?” Eis a questão: foi graças a você ao seu trabalho dentro do seu idealismo ou foi graças a viver a sombra dos outros? Quais são nossos méritos? Quem eu sou como ser humano? Será que é idealismo meu mesmo ou eu peguei carona no que os outros pensam para me promover? Será que eu luto realmente por aquilo que acho sensato e justo ou simplesmente sou à sombra daqueles que por uma razão quis me usar, e eu por meros egoísmos e vaidade me permitir a tal fato? Será que eu sou realmente uma pessoa religiosa de princípios éticos ou uso a religião para mascara as minhas falhas e sujeiras? Será que realmente pratico o que prego e o que a religião ensina? Será que somos tão perfeitos para julgarmos os outros ou medirmos forças com aqueles que são tão humano falho como nós?
Erros tem medida? Pecado tem medida? Caráter, índole tem medida? Quanto pesa a consciência de cada um? Alguém já pesou na balança?
Não sou diplomada, não tenho medalhas, troféu, coroa e títulos... Tenho uma Vida para cuidar, fé e esperança... Tenho um idealismo que às vezes foge do meu comportamento, mas tenho discernimento para tentar corrigir, afinal sou falha, erro, mas jamais desvio meu caráter, minha conduta e minha personalidade, pois preso a moral e os princípios, assim meus pais me educaram e assim eu aprendi com a vida. Não sou um poço de perfeição, mas também não sou melhor nem pior que ninguém!
Faço apenas minha parte na medida do possível.
Se eu tenho uma escolha, então sigo pelo caminho que me trazem luz, paz e verdade dentro daquilo que acredito que tenho fé e esperança...
Sou Umbanda... Sou a fé em minha religião... Novos rumos... Novos caminhos... Novas conquistas dentro da paz, amor e coerência...
Sou um ser mortal, pecadora, sobretudo humana... Sou autentica verdadeira... Para alguns louca, insensata, incoerente... Mas sou filha e criação de Deus...
Se eu tenho que abraçar uma causa que seja da paz, amor e caridade... Sou aquilo que acredito... Sou espirito a ser evoluído... Não sou nem serei melhor que ninguém... Sou apenas "Eu" e nada mais.
Não uso máscaras e não sou sombra de ninguém!

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